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"Yo no Creo en Brujas. Pero que las Hay, las Hay" - #5

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Com enormes narizes, vassouras voadoras e caldeirões borbulhantes, as bruxas são assim representadas na cultura popular contemporânea. O que se sabe, é que todo mito e toda lenda, tem uma raiz histórica que se encrava na mentalidade popular de sua determinada época e, diferentemente da areia do deserto, permanece imutável. O mesmo serve para a ideia de mulheres que supostamente praticam feitiços e afins: as bruxas. Consideraremos "bruxas" todas as mulheres que tinham uma prática oposta ao contexto hegemônico medieval e da inquisição. 1. Contexto Medieval O contexto social da bruxaria, pelo menos da forma que hoje se conhece, data do período do ocidente medieval (476-1453). Com o enrijecimento das mentalidades judaico-cristãs no Europa, após o fim dos grandes impérios clássicos, estabeleceu-se uma mentalidade anti-sexual e celibatária. Diferentemente do que se pensa, o problema da Igreja com as bruxas não estava estritamente associada diretamente à figura do Diabo